A Biblioteca pública Municipal Folk Rocha , localizada na Praça Castro Alves ( Palácio das Artes), dispõe de um acervo com cerca de 200 livros em Braile,literatura infanto juvenil, CDs , DVD's e audiolivros.
O setor dispõe do serviço de empréstimo .
Louis Braille e sua criação
A maioria dos indivíduos sabe que as pessoas cegas utilizam um sistema especial de leitura tátil e escrita. Mas o que ninguém poderá deixar de saber é que esse sistema tem o nome de seu inventor - Louis Braille que é hoje profundamente distinguido por sua criação.
A sua história é a de um homem que conseguiu muito lentamente o reconhecimento do valor de sua obra. Durante a maior parte da vida de Louis Braille o seu sistema só foi conhecido na escola onde ele estudou e foi professor. As pessoas relutaram muito em mudar os métodos insatisfatórios usados para educar as pessoas cegas.
Foi somente no fim da vida de Braille que o uso do sistema que ele inventou começou a expandir-se.
E mesmo assim, a significância de sua realização permaneceu obscura para o mundo durante muitos anos.
Louis Braille nasceu em 4 de janeiro de 1809, na pequena cidade francesa de Coupvray, pertencente ao distrito de Seine-Marne, que se situa cerca de quarenta e cinco quilômetros da cidade de Paris. Faleceu em Paris a 6 de janeiro de 1852.
As dificuldades que ele enfrentou em seus estudos o levaram, desde cedo, a preocupar-se com a possibilidade de criação de um sistema de escrita. O interesse de outras pessoas, como Barbier, ofereceu uma série de oportunidades para que Louis Braille criasse o seu sistema.
Foi somente no fim da vida de Braille que o uso do sistema que ele inventou começou a expandir-se.
E mesmo assim, a significância de sua realização permaneceu obscura para o mundo durante muitos anos.
Louis Braille nasceu em 4 de janeiro de 1809, na pequena cidade francesa de Coupvray, pertencente ao distrito de Seine-Marne, que se situa cerca de quarenta e cinco quilômetros da cidade de Paris. Faleceu em Paris a 6 de janeiro de 1852.
As dificuldades que ele enfrentou em seus estudos o levaram, desde cedo, a preocupar-se com a possibilidade de criação de um sistema de escrita. O interesse de outras pessoas, como Barbier, ofereceu uma série de oportunidades para que Louis Braille criasse o seu sistema.
Charles Barbier, de la Serre, Capitão de Artilharia do exército de Louis XIII, encontrava dificuldade em transmitir ordens durante a noite. Elaborou, então, um sistema de sinais em relevo, os quais, combinados, permitiam a transmissão das ordens militares. Assim, no escuro, os subordinados decifravam as ordens superiores pelo tato. Esse sistema, que se denominou "escrita noturna", consistia na combinação de pontos e traços em relevo, que significavam ordens como: "Avance" etc.
Com o uso do sistema, Barbier pensou na possibilidade de seu processo servir para a comunicação entre pessoas cegas. Transformou-o, então, num sistema de escrita para cegos que denominou "Grafia Sonora".
O Sistema Barbier foi adotado no Instituto Nacional para Jovens Cegos onde Louis Braille estudava e ele rapidamente aprendeu a usá-lo.
Adquirindo maior habilidade no uso do método, ele descobriu seus problemas e começou a pensar em possíveis modificações. Começou, então, a trabalhar num sistema novo que pudesse eliminar completamente os problemas da "Grafia Sonora". Durante muitas noites experimentou incansavelmente sobre a régua e o estilete que ele próprio inventou.
As férias chegaram e ele as passou em seu lar estudando o seu novo sistema.Na reabertura das aulas em outubro de 1824, Louis Braille tinha sua invenção pronta. Aos 15 anos de idade, ele inventou o Alfabeto Braille, semelhante ao que se usa hoje, e obteve 63 combinações que representavam todas as letras do alfabeto, acentuação, pontuação e sinais matemáticos.
Seu sistema foi experimentado no Instituto de Paris e Louis Braille teve oportunidade de adotá-lo nas suas classes. Em 1829, foi feita a primeira edição do Método de Palavras escritas, músicas e canções por meio de sinais, para uso de cegos e adaptados para eles com a finalidade de difundir e divulgar oficialmente o Sistema Braille.
No prefácio desse livro, Braille refere-se a Barbier: Se nós temos vantagens de nosso método sobre o seu, devemos dizer em sua honra que seu método deu-nos a primeira idéia sobre o nosso próprio.
A publicação desse método, que neste ano (1975) comemora seu 150ª aniversário, veio possibilitar a divulgação do sistema que permite até os dias de hoje e, talvez por todo o sempre, condições de integração social da pessoa cega, através da comunicação. O Sistema Braille pode ser aplicado a qualquer língua e é universalmente adotado como meio de escrita e leitura tátil para pessoas cegas e cegas-surdas.
Frase de Louis Braille a seu pai: "Sem livros o cego não pode aprender".
(Texto de Dorina de Gouvea Nowill - Presidente da Fundação para o Livro do Cego no Brasil)
Com o uso do sistema, Barbier pensou na possibilidade de seu processo servir para a comunicação entre pessoas cegas. Transformou-o, então, num sistema de escrita para cegos que denominou "Grafia Sonora".
O Sistema Barbier foi adotado no Instituto Nacional para Jovens Cegos onde Louis Braille estudava e ele rapidamente aprendeu a usá-lo.
Adquirindo maior habilidade no uso do método, ele descobriu seus problemas e começou a pensar em possíveis modificações. Começou, então, a trabalhar num sistema novo que pudesse eliminar completamente os problemas da "Grafia Sonora". Durante muitas noites experimentou incansavelmente sobre a régua e o estilete que ele próprio inventou.
As férias chegaram e ele as passou em seu lar estudando o seu novo sistema.Na reabertura das aulas em outubro de 1824, Louis Braille tinha sua invenção pronta. Aos 15 anos de idade, ele inventou o Alfabeto Braille, semelhante ao que se usa hoje, e obteve 63 combinações que representavam todas as letras do alfabeto, acentuação, pontuação e sinais matemáticos.
Seu sistema foi experimentado no Instituto de Paris e Louis Braille teve oportunidade de adotá-lo nas suas classes. Em 1829, foi feita a primeira edição do Método de Palavras escritas, músicas e canções por meio de sinais, para uso de cegos e adaptados para eles com a finalidade de difundir e divulgar oficialmente o Sistema Braille.
No prefácio desse livro, Braille refere-se a Barbier: Se nós temos vantagens de nosso método sobre o seu, devemos dizer em sua honra que seu método deu-nos a primeira idéia sobre o nosso próprio.
A publicação desse método, que neste ano (1975) comemora seu 150ª aniversário, veio possibilitar a divulgação do sistema que permite até os dias de hoje e, talvez por todo o sempre, condições de integração social da pessoa cega, através da comunicação. O Sistema Braille pode ser aplicado a qualquer língua e é universalmente adotado como meio de escrita e leitura tátil para pessoas cegas e cegas-surdas.
Frase de Louis Braille a seu pai: "Sem livros o cego não pode aprender".
(Texto de Dorina de Gouvea Nowill - Presidente da Fundação para o Livro do Cego no Brasil)








